sábado, 27 de agosto de 2022

ESTAÇÃO

ESTAÇÃO Um conto de domingo Tornara-se um divertido hábito ir ao encontro do trem de passageiros, ora, passava costumeiramente pela estação de trem, na bela, doce e ordeira localidade, realmente, um acontecimento!. Ao estacionarem os vagões - o espaço entre a estação e o comboio, ali, formava o aglomerado de pessoas visitantes circulando, gente chegando, outras saindo; o muito breve ir e vir de transeuntes, pois fugazes eram esses momentos. Quando partia ficava “tipo” uma nostalgia, um vazio nos corações dos que ficavam. O tempo não existe mesmo! - como dizem. A memória guardou o burburinho da estação. Como o “antigamente” pode ser o hoje - o pensamento apropriou-se das recordações. A fértil e solta imaginação regozija-se ao ver esse trem de passageiros fazer sua última viagem para ancorar em meio à particular festa. Apenas uma pessoa descendo do trem, em exuberante glamour, - apenas uma pessoa esperando. Após breve pausa, agilizam os movimentos, cada um caminhando celeremente de encontro ao outro; nessa hora, os corações pulsantes, fortes e transbordantes de alegria na iminência de fechar com chave de ouro, um ciclo para que outro seja inaugurado e finalmente, o caminhar de mãos dadas para sempre. Eles estão certos! o tempo não passou, assim sendo, o ontem é o hoje, aqui e agora; o grande amor chegou para ficar, pois amor é amar. O amor é lindo!

Nenhum comentário: