domingo, 1 de junho de 2008

AMIGA

Na arte, a vida repete; Vislumbro o tête-à-tête; Experimento o tilintar; Perfazendo suave palavrear; Ao desígnio da conhecença; Enquanto o parolar; Celeremente a instigar; No empenho de configurar; Impetuoso desejar; Do longe aproximar; Donde minha folgança qual!; De vis-a-vis talhe sem igual; De augusto visório amorável; Pompeando teu surgir; Comigo posso convir; Tal jamais irá perimir; Do meu senso pensável.



AMIGA

És forte e solidária
Na força de tuas mãos
Como poder da predicação
Coisa ímpia é relicária



Gene de magno luminar
Papalvo não vejo prisma
Magnitude do teu carisma
Flagra o meu atoleimar



És como um girassol...
Que altivo, instigante conduz
Na convergência da tua luz
Olhares que fitam teu sol



O pensamento será contigo
No coração perene irrigado
Como o jardim em cor florejado
Que na guarida do tempo farás abrigo



Quiçá!, o amor só quis...
Relembrar , o quão é importante
E apenas por um instante
Contigo me fez feliz

Amiga