sexta-feira, 14 de agosto de 2020

VIDA VIVIDA

Noutro dia conversando com pessoa amiga, além de letrada, de vasta experiência da vida: conversa vai, conversa vem, enfim, falamos muito, falei da vida, ao que a pessoa amiga diz que gostara muito das colocações. Inobstante a tudo isso, no que se refere ao contexto geral da conversa – disse também: talvez eu(ela) acrescentasse uma vírgula, lógico que se parar pra bem analisar, quiçá, duas e uma interrogação, aí sim, ficaria perfeito, acrescentou. Achei generosa a idéia dessa observação que passei para o papel, na hora!. VIDA VIVIDA Vivendo e andando em sendas da vida com a alegria que a vida faz e a vida que a alegria traz, no ser elemento, assim que diz a nota quando afinada que só levou corpo no instrumento por que a nota existe não tão só na engenhoca à vista disso, mas na consciência de lá estar decerto um dia, buscará o entendimento que estaria largado, quem sabe, na montanha, no mar, no ar, talvez, no âmago inserido no dom do anotado ser será que tem isso no ser ou o ser é que tem a notabilidade da nota ou foi a nota que se fez notada quando falou a voz abalizada que os ouvidos queriam ouvir. Cantando e andando porque a vida não pode parar pois a “carruagem” passa e carrega -, mas alguém sempre vai dizer: - então deveríamos desconstruir a “carruagem”!?.- Outro replica: - Nem pensar!, não tem como, posto que a vida é um seguir e parar pois quando esse parar se insere no separar da força transcendental maior, qual movimenta o grande fluxo da ordem natural da vida, contudo, o “puxador” desse veículo tem de estar devidamente harmonizado, assistido, hidratado, comparado para que os propósitos se firmem no caminho claro ao encontro da conquista do primor em saber da justa e plena lucidez do conscencial cristal cristalino, cujo encontro, ao acontecer, será um tchan!,.. tchan tchan tchan!..