domingo, 9 de novembro de 2008

ELO DA CORRENTE

Dei um alô ao elo
Quero saber do teu laço
Sei, és generoso e belo
E como é forte o teu abraço
Ademais no mundo não há martelo
Capaz de trincar teu aço

Dei um alô ao elo
Quero saber do teu elã
Sendo seguro o teu castelo
Por que constróis barbacã ?
Se poderás fecundar anelo
Assim, talvez, fuja-nos o amanhã

Dei um alô ao elo
Num convite a jantar
Quem sabe arreda-se o paralelo
Que vá para sempre a soçobrar
Esse infausto clima austero
Da incerteza a nos fustigar

Viva! O elo ouviu meu alô
Veja só..., o elo me deu ouvidos
Tá bom.., tá bom.., eu vou..,
Dizia.. , -- elo é pra viver unido
Pois o que seria do amor
Se os elos fossem partidos?