domingo, 21 de junho de 2015

PEDRAS


PEDRAS

Diz a experiência vivida

pedras a rolar se cruzam

que o diga a jovem

pela floresta atraída

pensava: “fácil é voltar”

ao sumir em trilhas

vários e vários dias

talvez meses a peregrinar

desvario sem destino

Só após muito andar

foi-se a um riacho achegar

exaurida em delírios

imaginava refeição

em devaneios

dialogava em meio

a rochas, pedras, musgos

plantas arbustos

ervas e brotos

franzinos e robustos

caídos pela erosão

pratos de desejos a nutrir

pela fome absorvida

ervas, musgos em pedras

pela intuição consumida        

dariam com certeza

se na devida atenção

caldo de boa ingestão

oh! extratos da natureza;

anestesiada em fértil rochedo

todavia acordou no cuidado

de imaginário fecundado

pela natureza a lição

na vida nossos iguais

e por que não..

o cultivo de ervas, vegetais

e nas matas a preservação..?  

 

sábado, 13 de junho de 2015

PRA VOCÊ


Neste dia dos namorados, o pensamento voa na direção desta ficcional história e vem homenagear o ser especial, que em circunstâncias um tanto quanto peculiares fora acometida de sentimento qual na oportunidade não pode viver na sua plenitude. Contudo, persistiu por anos afio, a enfrentar adversidades, incompreensões, ansiedades, contudo sobreviveu a todas as inclemências e intempéries vividas, superadas uma a uma como quem enfrenta uma maratona, vencendo todas as inconveniências até chegar à conquista protagonizante de um derradeiro desfecho satisfatório, de gloria e louvor a emergir ao final mais fortalecida por sua tenacidade inspirada na propulsão dessa cápsula do amor, a navegar deslizante nesse diletante voo.         

 

AMOR É AMAR

 

Anos afio sobreviveu

Na solidez consagrou

Tempo que quase parou              

A tão intenso (teu) amor    

Nutriu-se do silêncio     

E do que só a ele reporta

Ao superar adversidades             

Como bater à porta

Da cabana perdida

Por persistente perspectiva       

Que (ela) rangesse

A contraparte sobreviesse

Remota, contudo, esperançoso

Continuou o amor a bater e bater

Para o eco um dia saber               

Amor não é para entender

Apenas compreender      

E dar vazão

Ao que dita o coração

Como se aqui na frente

Espectral energia presente

No ancorar, meio a atenuar

Os descompassos da vida

Na dimensão surpreendente             

Sem nada inquirir

Apenas o tempo definir

Oh! Cristal de intrínseco brilho     

Mesmo encoberto em pó    

Ostenta a original integridade   

Como verdade instituída

Quiçá, se não intensidades

Das incompreensões atribuídas

Às nuanças notáveis do amor

Das similares boas medidas

Qual incrível pareça, provida

Em essência de vigor

Temporal nau à estação chegar

E o amor que a esperava voar

Num salto com ardor

Para nova senda arremeter

A divisar: querer é poder correr

Na ondulação do amor singular 

De mesma vibração lhaneza

E através dele compreender

Que o amor existe e, é lindo!

E faz na expressão simpleza

O discernir que amor é amar!