quinta-feira, 28 de março de 2013

SEMENTES


                           Feliz Níver: estimado filho escrevo, versos de minha lavra, a dizer uma palavra, nessa hora atrevo,

                                        abram-se trancas, brotem às pencas, frutos que plantas, nas interações francas, toda   seiva       seja 

                                        pura, glorificando louros,a cantar em couro, rouxinóis de semeadura, no campo ou na cidade, cada

                                        vez  mais, com alegria e paz, votos de felicidade

 

Oh! mundo que acalenta

Esta vida que volteia

Da semente que semeia                  

Por entre sol e lua cheia

Em natural fausta epopéia    

Desta terra que alimenta              

Num verter fonte juventa     

 

Todo ser quer ver ou ser

Como quem não se ilude

Que na postura da atitude

Convola ao niilismo o alude

Na constância do mundo oferecer

De cada momento um renascer

 

Vai o tear da vida tecendo

Seja a roupa ou a toalha

Seja o cravar da navalha

Na madeira qual entalha

Ao teto que agasalha

Do frio e chuva chovendo    

E assim vai vida vivendo

                                                

O céu, a terra teu lar

Oh! Pássaro que canta e voa

Sei, não cantas à toa

Pois, teu canto entoa

Do quanto a vida é boa

E disso só a consagrar..

Quem capaz for de amar

 

Existência de muitas frentes

Neste mundo sem escalas

Vidas que nos são caras

Num abrir e fechar de valas

Entre reveses transcendentes      

E vibrante harmonioso assovio

Chova ou faça frio

Plantemos boas sementes!