terça-feira, 24 de outubro de 2017

PENA




PENA

Ao cruzar céu e nuvem

No bater de asas

Tão ágil ser

Vem propiciar  

Panorama de grande força

Por defrontar diverso vento

Em lance ao mudar direção

Luta intensa e sem tréguas

Contudo, triunfante

Saudei a andorinha!

Por bravura tanta

Nesse desafio contundente

No entanto, para trás ficou

Algumas plumas e penas

Para quais restou o corrupiar

Carregadas ao sabor do vento

Vêm caindo, caindo, do alto

De repente, uma pena

Por que não!?

Vem, pousa em minha mão

Senti um matiz esfuziante

Coincidência ou não

Desde então

Paradigmas subdelegam:

O viço é mais vibrante

As liberdades, mais atuantes

Pensamentos em persuasão

E tanta é a paz no coração

Será!, a um convite condiz?

A ser ainda mais e mais feliz!?

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