Desde muito moço
Carrego lenço no pescoço
Amparo que preciso
Sem algum formalismo
Abriga no frio do sul
Protege em calor do sol
No galpão ou relento
Pontas jogadas ao vento
Em aventuras quero honrá-lo
Tanto a pé como a cavalo
Por ser mais que ornamento,
Quase um testamento
Pelo que representa
Na campanha é costume
Preceito que vem a lume
Por tamanha vocação
Tradicional expressão
Joia presa ao pescoço
Tua energia faz poema
Teu nó, um emblema
Na precisão, faz e desfaz
Seja guerra ou na paz
Essência da indumentária
Frequência obrigatória
Junto ao gaúcho tenaz
Na cabeça foi natural
Hoje não mais
Tanto faz
Pode cair à frente ou pra trás
Se no embate que sustenta
É adereço que acalenta
Na história que arregimenta
Valores da demanda cultural!
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