ACASO
O vaivém da rotina fluir
O dia preencheu
Afinal, hora certa não atrasa
Contudo, intuição percebeu
Dia por vir, quiçá! Outro porvir
Ao romper o dia seguinte,
No parque em frente
Ao contrário d’outro dia
Este, de especial requinte
Parece um sussurro dizia
Teu dia será diferente..
Do nada!, aquela voz de
veludo
Surgida, assim, sem
aviso
Ali, em pessoa, a feminilidade
N’algum instante perdi o
escudo
--Moço!, Esta é a rua da
felicidade?
--Sim, moça, que nos leva ao
paraíso...
Sim!, Sim! O Éden na terra
descia
Ou então eu que subia
Sonho seria ou mera fantasia?
Como nessa hora não dormia
Quase a duvidar do que via
Não brilhasse o sol à luz do
dia....
Disse: --Moço!, O que
aconteceu?
Não foi o que quis falar
Minha palavra soou distorcida
Apenas busco ente-querido meu
A saber que fez ele da vida,
Morava por este lugar..
Arestas aparadas – ali, a
conversar
Ao ensejo de esplêndido ocaso
Quem diria!, Abraços
robusteceram
Ouvia-se, de pássaros, suave
trinar
Alguns ceticismos arremeteram;
Seria a felicidade um acaso?
veigacastro
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