Na perfeição tenho apreço
Encontrá-la é meu desejo
Mas quando a vejo
Nem a reconheço
Prudência, pontualidade
Nem atrasa nem adianta
É de firmeza tanta
Quanto a própria hombridade
Irrestrito é teu demandar
Na inteireza de lealdade
Da alardeada sobriedade
Que consegues suscitar
Vê se abres uma brecha
Tão austera não te ponhas
Senão serás enfadonha
Ou levarás a pecha
Será que devo ou não
Hostilizar, sufocar
Reprimir, enforcar
Conter, exaltar
Ou estrangular, a perfeição?
Que adiantaria a morte, então
Se viverás nos outros
Resta-me deixar arrotos
E buscar em mim a perfeição
segunda-feira, 2 de março de 2009
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