quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

CANÇÃO DE AMOR

Do teu bojo a linhagem
Por denotada referência
Com substantiva coragem
Respaldado em anuência
Como sendo homenagem
A sabida proveniência

Uma estirpe do labor
Persistência., tua vitória
Cristalizada na docência
Soube buscar na glória
O que virtuosa providência
Escreveu na tua história

Teu talento.., nem gracioso
Nem tão pouco ao acaso
Mas genuíno belicoso
Com suporte de embaso
Arraigado ao generoso
Sem contemplar o defaso

Raízes de tradição
Cada qual um esteio
Que não se arranca na mão
Por maior seja o anseio
Vais bater no paredão
Se não tiver o tenteio

Ah, que emblema indolor
Conduz no teu bojo o brilho
A espargir luzente na cor
Cantando o mesmo estribilho
Vibrante com muito ardor,
Na parceria de mútuo auxílio
Entoa sempre canção de amor

2 comentários:

Unknown disse...

Amei..parabens...profundo..beijos

Airton Veiga Castro dos Santos disse...

Oi, Rejane, tuas palavras, a despeito de serem breves, para mim, têm a propriedade estirada de soarem como o fenômeno do eco pelo brado em onda que se reproduz na repetição propagada a se perpetuar na vibração que se transformam em moção de atividades engenhosas que poderão se transpor e se multiplicar na forma da ocorrência do feito da proposta de se fazer versos à lua, em qualquer de suas fases e com muito prazer. Saudações. Obrigado. Abc.