sexta-feira, 1 de agosto de 2008

LAREIRA



LAREIRA

Fogo de chama ardente
É o fogo d’uma lareira
É algo tão surpreendente
Aos que ficam a sua beira
Pode unir fraternalmente
Em sua volta a família inteira

Mas, contudo, até que enfim
A sós..., a amada ao lado
Quando, então, reina o sim
Afinal, instante tão esperado
Tomara isso não tivesse fim
Momentos, aliás, de significado

Nessa hora, em cena o original
Para o cumprimento à risca
Famosa praxe convencional
A gente até se belisca
Acionando som ambiental
Ao candente rubro da faísca

Um pra ti outro pra mim
Junto a lareira quente
Já recostados ao coxim
À luz do fogo tremente
Cálices tocam-se num tim-tim
Os ânimos estão salientes

Imagine quem quiser
A extensão desse arrogo
No imo aconchego do estaminé
As clássicas regras desse jogo
Só a fumaça da chaminé
A desnudar segredos desse fogo

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