sexta-feira, 9 de março de 2012

AMIZADE

AMIZADE

Diz o adágio popular
Não se compra, nem se vende
A amizade é tão singular
Que apenas se compreende

Quando o momento é precário
É da amizade que vem a mão
Benfazejo esse corolário
A se fortalecer em comunhão

A amizade é simplista
E no fraterno faz abrigo
E na precisão imprevista
Sempre dispõem ombro amigo

A amizade, persuadida a nascer
Sem nomeação por vontade
Mas a deixar livre a conceber
Pela franca mutualidade

Amizade é desejosa de ventura
Nem sempre a que aquinhoa
Mas a que de alma limpa e pura
Na lealdade abençoa













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