AMIZADE
Diz o adágio popular
Não se compra, nem se vende
A amizade é tão singular
Que apenas se compreende
Quando o momento é precário
É da amizade que vem a mão
Benfazejo esse corolário
A se fortalecer em comunhão
A amizade é simplista
E no fraterno faz abrigo
E na precisão imprevista
Sempre dispõem ombro amigo
A amizade, persuadida a nascer
Sem nomeação por vontade
Mas a deixar livre a conceber
Pela franca mutualidade
Amizade é desejosa de ventura
Nem sempre a que aquinhoa
Mas a que de alma limpa e pura
Na lealdade abençoa
sexta-feira, 9 de março de 2012
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