segunda-feira, 4 de julho de 2011

TRÊS LUAS

TRÊS LUAS


ESTEVE, PURO, EM MÃOS TUAS

INOBSTANTE APELANTES VARRIDOS

NÃO PRESTASTES OUVIDOS

E DEPOIS DE DUAS LUAS

DE PURAS FUTILEZAS CRUAS

FICOU O AMOR PERDIDO

DO ANTEPARO AO RELENTO DE RUA

EPISÓDIO AO SINGULAR CONVERTIDO

ABRINDO A ALMA AO DESMEDIDO

PARA DIZER À PRÓXIMA LUA

QUE VIDA SEM AMOR É SER PERSUADIDO

QUE A ALMA PODE ESTAR NUA


VeigaCastro

Um comentário:

Tânia Oliveira disse...

Lindo Poema!

A vida é mesmo assim.
Às vezes, no trocar das fases da nossa vida, não conseguimos ter a perfeição da natureza. E, entre uma fase e outra, dependendo da hora e do dia, escolhemos nossos caminhos os quais podem ser NOVOS, cheios de força, viço e esperança; em DESENVOLVIMENTO, quando apostamos tudo para que nossas trilhas dêem certo; CRESCENTES, quando temos a certeza de que acertamos nossos rumos e, logo-logo, atingiremos nossos objetivos e, finalmente, CHEIOS, quando temos a nítida impressão de que chegamos ao nosso objetivo.
O mesmo é com as LUAS. Cada uma com sua plenitude e fase. E mesmo assim, somos incapazes de poder negar suas belezas e de dizer que nunca sentiremos saudade.