terça-feira, 6 de abril de 2010

HÁ DE VIR

Árduas são as veredas
Nos momentos sem guarida
Nesses instantes da vida
Titubeamos nas alamedas

No manadeiro do horizonte
Mister é pompear o brio
Nas pugnas dos desafios
Até bispar-se a fonte

Na vida, tudo tem arranjo
Como do letargo ao despertar
Já lobriguei no entremostrar
Tão majestoso arcanjo

Insigne pundonor
Alentadoras virtudes
Bendizemos amiúde
Talhe tão encantador

Fortuito fico a sorrir
Da remissão, dadivosas táboas
Pra lenitivo de minhas mágoas
Meu bálsamo há de vir

Um comentário:

NeusaMarilda disse...

Bom dia!Vim conhecer seu blog.Está muito bonito no que pude ver até agora.Este poema é sensível,muito bem escrito.Abçs..