TU CHEGAS
EU CHEGO
TU ME VÊS
EU TE VEJO
TU OLHAS
EU OLHO
TU GOSTAS
EU GOSTO
TU PENSAS
EU PENSO
TU DESEJAS
EU DESEJO
TU SONHAS
EU SONHO
TU ALEGRAS
EU ALEGRO
TU ACREDITAS
EU ACREDITO
TU FICAS
EU FICO
TU CELEBRAS
EU CELEBRO
TU ACHAS QUE DEVES
EU ACHO QUE DEVEMOS
TU SEGUES
EU SIGO
TU ACHAS QUE PODES
EU ACHO QUE PODEMOS
TU DIZES
EU DIGO
TU QUIS
EU QUERO
TU ACHAS QUE SERÁS FELIZ
EU ACHO QUE SEREMOS FELIZES
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
SONHO
ESTAVA ELE ACABRUNHADO E RAZÕES "MIL" PARA SER TRISTE
ATÉ PARECIA VOCAÇÃO, SENÃO UMA ESPADA EM RISTE
A VIR COM AR VELÍVOLO EM MESMA DIREÇÃO
QUANDO NEM BEM SUAVIZANDO UMA DOR
APORTAVA OUTRO INESPERADO E ACRE DISSABOR
COMO SE TORRENTES TEMPORAIS FOSSEM, DE VERÃO
A MACULAR A VIDA EM DESGASTES DESCOMUNAIS
SEM TER CONTAS A LANÇAR TANTAS ANGÚSTIAS MALEVAS
ENCANTOADO, VÊ UMA FENDA DE LUZ NAS TREVAS.
NA CONTINGÊNCIA DE SUCUMBIR A ESMO
PASSA A CONFABULAR CONSIGO MESMO
NO ANSEIO A MANTER-SE ESTIMULADO
NA APERTURA SUFOCANTE PÕEM-SE A "SONHAR ACORDADO"
O PENSAMENTO É FERRAMENTA A OPERAR
COMO GESTOR DE SI MESMO ORDENA A MENTE A TRABALHAR
NA BUSCA DE SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS
A BEM DA ORDEM, A MENTE A RETIRAR TREMAS
E O CÉREBRO QUE NEM IMENSA COLMÉIA
NESSA NOVA ORDEM, OBSÉQUIA A IDÉIA
-NA ARTE DO PINCEL DARÁS VIDA ÀS TELAS!
NESSA VAZÃO EXTRAVASARÁS TUAS MAZELAS!
QUANTOS MAIS DESALENTOS SE CONSAGREM-MAIS CRIAÇÕES!
TRISTEZAS, AGORA, MATÉRIAS-PRIMAS, ESTARÃO
A RENDER TRIBUTOS POR NOVA VISÃO
NA VIDA DO LIVRE ARBÍTRIO, BOM ARGUMENTO
PARA USAR O PODER COLOSSSAL DO PENSAMENTO
POR DETENTOR DESSE NOBRE INSTRUMENTO:
-A CONSISTIR NUM CÉREBRO E UMA MEMÓRIA.
AO QUE JÁ ESBOÇAVA EPÍLOGO, FAZ PREFÁCIO DA HISTÓRIA
AH!.., NÃO FOSSEM DESCONFORTOS
A COLOCÁ-LO ABSORTO
COM CERTEZA HOJE O INFORTÚNIO, POR INTEIRO
SERIA, QUEM SABE, BOM COMPANHEIRO
POR INCRÍVEL POSSA ÀS VEZES PARECER
SEJA SONHO, OU NÃO, OS APUROS LEVAM A CRESCER
PELA SABEDORIA POSTADA À PORTA
E AQUILO A AFIGURAR-SE LETRA MORTA
COMO DIZEM:..,-NA PERSISTÊNCIA SE CONFORTA
SE BEM ESCREVERMOS, AINDA QUE EM LINHA TORTA
ATÉ PARECIA VOCAÇÃO, SENÃO UMA ESPADA EM RISTE
A VIR COM AR VELÍVOLO EM MESMA DIREÇÃO
QUANDO NEM BEM SUAVIZANDO UMA DOR
APORTAVA OUTRO INESPERADO E ACRE DISSABOR
COMO SE TORRENTES TEMPORAIS FOSSEM, DE VERÃO
A MACULAR A VIDA EM DESGASTES DESCOMUNAIS
SEM TER CONTAS A LANÇAR TANTAS ANGÚSTIAS MALEVAS
ENCANTOADO, VÊ UMA FENDA DE LUZ NAS TREVAS.
NA CONTINGÊNCIA DE SUCUMBIR A ESMO
PASSA A CONFABULAR CONSIGO MESMO
NO ANSEIO A MANTER-SE ESTIMULADO
NA APERTURA SUFOCANTE PÕEM-SE A "SONHAR ACORDADO"
O PENSAMENTO É FERRAMENTA A OPERAR
COMO GESTOR DE SI MESMO ORDENA A MENTE A TRABALHAR
NA BUSCA DE SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS
A BEM DA ORDEM, A MENTE A RETIRAR TREMAS
E O CÉREBRO QUE NEM IMENSA COLMÉIA
NESSA NOVA ORDEM, OBSÉQUIA A IDÉIA
-NA ARTE DO PINCEL DARÁS VIDA ÀS TELAS!
NESSA VAZÃO EXTRAVASARÁS TUAS MAZELAS!
QUANTOS MAIS DESALENTOS SE CONSAGREM-MAIS CRIAÇÕES!
TRISTEZAS, AGORA, MATÉRIAS-PRIMAS, ESTARÃO
A RENDER TRIBUTOS POR NOVA VISÃO
NA VIDA DO LIVRE ARBÍTRIO, BOM ARGUMENTO
PARA USAR O PODER COLOSSSAL DO PENSAMENTO
POR DETENTOR DESSE NOBRE INSTRUMENTO:
-A CONSISTIR NUM CÉREBRO E UMA MEMÓRIA.
AO QUE JÁ ESBOÇAVA EPÍLOGO, FAZ PREFÁCIO DA HISTÓRIA
AH!.., NÃO FOSSEM DESCONFORTOS
A COLOCÁ-LO ABSORTO
COM CERTEZA HOJE O INFORTÚNIO, POR INTEIRO
SERIA, QUEM SABE, BOM COMPANHEIRO
POR INCRÍVEL POSSA ÀS VEZES PARECER
SEJA SONHO, OU NÃO, OS APUROS LEVAM A CRESCER
PELA SABEDORIA POSTADA À PORTA
E AQUILO A AFIGURAR-SE LETRA MORTA
COMO DIZEM:..,-NA PERSISTÊNCIA SE CONFORTA
SE BEM ESCREVERMOS, AINDA QUE EM LINHA TORTA
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
CANTORA
PECULIAR JEITO DE SER
É TUA BELEZA SEM-PAR
VOZ DE INSINUANTE PRAZER
QUERO OUVI-LA CANTAR
TREJEITOS DO IMPROVISO
E POSTURA ELEGANTE
LUZÍDIO É O SORRISO
A PRESENÇA, MARCANTE
COMO NÃO ADMIRAR
SE ÉS PURA DE SIMPATIA
E O TEU LÍRICO CANTAR
A TODOS CONTEMPLA ALEGRIA
QUEM DERA EU SER CANÇÃO
ENSEJANDO-ME NOTÓRIO
PARA TER UM DIA A EMOÇÃO
DE SER DO TEU REPERTÓRIO
TEU NOME? AH! TEU NOME!
SÓ SABE MEU CORAÇÃO
POIS O INICIAL SE ESCONDE
NA PALMA DE MINHA MÃO
É TUA BELEZA SEM-PAR
VOZ DE INSINUANTE PRAZER
QUERO OUVI-LA CANTAR
TREJEITOS DO IMPROVISO
E POSTURA ELEGANTE
LUZÍDIO É O SORRISO
A PRESENÇA, MARCANTE
COMO NÃO ADMIRAR
SE ÉS PURA DE SIMPATIA
E O TEU LÍRICO CANTAR
A TODOS CONTEMPLA ALEGRIA
QUEM DERA EU SER CANÇÃO
ENSEJANDO-ME NOTÓRIO
PARA TER UM DIA A EMOÇÃO
DE SER DO TEU REPERTÓRIO
TEU NOME? AH! TEU NOME!
SÓ SABE MEU CORAÇÃO
POIS O INICIAL SE ESCONDE
NA PALMA DE MINHA MÃO
sábado, 4 de setembro de 2010
BOCA NEGRA
Fazemos aqui algumas rimas, visto que a ideia é fazer justa e merecida homenagem ao cão, tão decantado fiel amigo do homem, bem como, pelo desprendimento, literalmente de seu faro de sempre estar ao nosso lado, seja como guarda ou vigia, caçador, como guia, sinalizador, simplesmente companhia ou como trabalhador, desenvolvendo sobretudo nos pampas gaúchos, atividades de acentuado risco a que se submete como é o caso das lides campeiras de auxiliar no pastoreio junto aos rebanhos de animais e até mesmo se eventualmente hostilizado jamais esboçou qualquer reivindicação de ressentimento, vingança ou sentimento de rancor - pelo contrário - sempre fiél amigo e disposto a servir seus donos, independentemente do que lhes dêem para comer ou dormir seja comida farta ou não, durmam em lugares especiais ou ao relento, demonstram sempre a predisposição de lealdade a seus donos.
.
Boca negra,
Era um cachorrinho
Que criei com carinho
Desde que nasceu
Pois, logo sua mãe morreu
Desde pequerrucho gostei dele
Baldoso como só ele
Também pudera! Criado na mamadeira
Até achei que ia dar porqueira
Que nada! Peguei confiança nele
.
Vejam só o destino
Numa manhã, bem cedinho
O boca negra, filhotinho
Se encaminhou prá mangueira
Quando vi, digo: -Mas que asneira!
Quase noventa patas em pisoteio
E o cusquinho indefeso ali no meio
Taí coisa que até hoje me assusta
Aquela saudosa cusca
Em socorro ao filhote, parou rodeio
.
Quando lembro, dá saudade
Quanto mais ele crescia
Mais boca negra surpreendia
Na verdade era um peralta
Da mãe parecia nem sentir falta
Claro, essas coisas não compreendia
Que a mãe morrera prá defender a cria
Dizem, foi coisa rara
Um só coice na cara
Tirou-lhe a luz do dia
.
Sempre ativo, boca negra
Logo começou dar sinal
Que seria um bom animal
E que daria bom campeiro
Percorria todo o potreiro
E sem cansaço e animado
Donde tirara esse legado
De tamanha vocação
Nunca recebera adestração
Eta! cusquinho folgado!
.
Certa tarde me fui banhar na sanga
Só mesmo a fazer "foliria"
Passei na estrebaria
Levei por diante um garrote
Que saiu no trote
Boca negra, sem serventia
Em volta ficava de correria
Agarrado que nem cambicho
Mordia o focinho do bicho
Tapava o coitado a judiaria
.
Nadei um monte, até cansar
Voltei pro galpão
Cheio de empolgação
Encilhei o pingo no capricho
Há tempos não fazia isso
A noitinha fui dar uma fresteada
Num baile de cola atada
Eu, gurizote meio perverso
Atravessei o lageado do Celso
Prá bem de dar uma dançada
.
Cheguei no bochincho
E não me parei de rogado
Dei uma olhada pro lado
Uma prenda já sorriu
Senti aquele arrepio
Escutei a acordeona roncando
E já saimos dançando
Grudados que nem carrapato
É hoje que eu desempato
E assim fomos bailando
.
O baile buenaço por demais!
E lá ficamos dançando "de par"
Como se dizia naquele lugar
Dançamos uma barbaridade!
Até parecia uma tempestade
A poeira que levantava
Mas jamais imaginava
Nem teria como prever
O que estava prá acontecer
Nessa hora, só em dançar eu pensava
.
Já começando a madrugada
Chegam três "cueras", dois eram da escola
Conheci jogando bola
O maior deles, filho dum fazendeiro
Aliás, era nosso lindeiro
Gostava da moça, eu não sabia
Mas até ali, desfeita não fazia
De repente! Ficou mais ouriçado
Eu já me parei desconfiado
Coisa feia eu já previa
.
O sangue ferveu nas veias
Ao querer levar mão na trança
Esqueci que eu era quase criança
E que a sorte me defenda
Puxei pro lado a prenda
Sampei-lhe um tapa no ouvido
Só escutei um gemido
Saltamos prá fora peleando
E no soco fomos tramando
Quem manda ser atrevido
.
Eram três contra um
Mas desde guri fui metido a macho
Descemos lançante abaixo
E a "pauleira" pegando
Fui me desdobrando
Já sentindo o sufoco
Levando, mas distribuindo soco
Até que dois cansaram
Ou quem sabe se acovardaram
Pensei, agora eu pego esse caboclo
.
Ficou só o filho do estancieiro
Que continuava vindo
Eu já cansado mas reagindo
Quando alguma coisa ele saca
E vejo o clarão duma faca
Que já me cutucava
E eu só me esquivava
A carneadeira já me lambia
Mas no tapa eu retribuia
Senti que ele cambaleava
.
Aquele dia estava eu para o amor
Não era um bom dia prá briga
Senti um beliscão na barriga
E já escutando um barulho
Bati num pedregulho
Desprevenido enxerguei subir o braço
Vi que na mão tinha o aço
Eu já começava a ficar aflito
Quando escutei aquele grito
Digo, agora me desembaraço!
.
Pois a boca do meu cusco
Arrancou-lhe o garrão
Só precisei de um assoprão
Prá terminar com o tinhoso
Não é que esse cusco manhoso
Deixou-me mais orgulhoso
Desde que saí da estância
Sem eu saber acompanhara à distância
Nessa empreitada que quase morro
Não fosse do meu cusco o socorro
Mas bah! Como deu bom, boca negra, meu cachorro!
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
DESÍGNIO
NA ARTE A VIDA REPETE
VISLUMBRO O TÊTE-À-TÊTE
EXPERIMENTO O TILINTAR
PERFAZENDO SUAVE PALAVREAR
AO DESÍGNIO DA CONHENCENÇA
ENQUANTO O PAROLAR
CELEREMENTE A INSTIGAR
NO EMPENHO DE CONFIGURAR
IMPETUOSO DESEJAR
DE LONGE APROXIMAR
DONDE MINHA FOLGANÇA QUAL
DE VIS-À-VIS TALHE SEM IGUAL
DE AUGUSTO VISÓRIO AMORÁVEL
POMPEANDO TEU SURGIR
COMIGO POSSO CONVIR
TAL JAMAIS IRÁ PERIMIR
DO MEU SENSO PENSÁVEL
VISLUMBRO O TÊTE-À-TÊTE
EXPERIMENTO O TILINTAR
PERFAZENDO SUAVE PALAVREAR
AO DESÍGNIO DA CONHENCENÇA
ENQUANTO O PAROLAR
CELEREMENTE A INSTIGAR
NO EMPENHO DE CONFIGURAR
IMPETUOSO DESEJAR
DE LONGE APROXIMAR
DONDE MINHA FOLGANÇA QUAL
DE VIS-À-VIS TALHE SEM IGUAL
DE AUGUSTO VISÓRIO AMORÁVEL
POMPEANDO TEU SURGIR
COMIGO POSSO CONVIR
TAL JAMAIS IRÁ PERIMIR
DO MEU SENSO PENSÁVEL
VOLÚPIA
VIR OU VER, REVEJO A OPÇÃO
NO VESTÍGIO VOU À DIREÇÃO
DE ANTEVER DE ANTEMÃO
A VOLÚPIA VOLÁTIL
DA VIOLETA, NO VIOLAL
VOLVENDO-SE COM ARDIL
NA VIOLÊNCIA DO VENTO
ORA MACIO, ORA HOSTIL
QUANDO TUDO TERMINA EM CALMA
ACENTUADA VIVACIDADE NA ALMA
INCRIVELMENTE MAIS ENCORPADA
ESPÍRITO PLENO DE CRESCIMENTO
VAI VER E SENTIR-SE OLHADA
NO CORPO COM MAIS ASSENTO
NO VESTÍGIO VOU À DIREÇÃO
DE ANTEVER DE ANTEMÃO
A VOLÚPIA VOLÁTIL
DA VIOLETA, NO VIOLAL
VOLVENDO-SE COM ARDIL
NA VIOLÊNCIA DO VENTO
ORA MACIO, ORA HOSTIL
QUANDO TUDO TERMINA EM CALMA
ACENTUADA VIVACIDADE NA ALMA
INCRIVELMENTE MAIS ENCORPADA
ESPÍRITO PLENO DE CRESCIMENTO
VAI VER E SENTIR-SE OLHADA
NO CORPO COM MAIS ASSENTO
domingo, 11 de julho de 2010
POR QUE SERÁ?
Certo dia do mês
A paixão forte
Ajoujado ao consorte
A comunhão se fez
A vida engrena
Dividindo espaços
Mas tenros abraços
Metamorfoseiam a cena
Eternamente,
Se correspondido
Porém, iludido
Não vi o indiferente
Se a voz fizesse eco
Logo, hoje estaria
De plena confraria
Sob igual teto
O destino, quiçá
Não quis
( Contigo ) Me ver feliz
Por que será?
A paixão forte
Ajoujado ao consorte
A comunhão se fez
A vida engrena
Dividindo espaços
Mas tenros abraços
Metamorfoseiam a cena
Eternamente,
Se correspondido
Porém, iludido
Não vi o indiferente
Se a voz fizesse eco
Logo, hoje estaria
De plena confraria
Sob igual teto
O destino, quiçá
Não quis
( Contigo ) Me ver feliz
Por que será?
É O AMOR?
O destino hilário
Fazia crer
Majestoso relicário
O que há de ser?
Amorável eloquência
Ignota também
Sequaz mainça
O convivente detém
Por excelência
A questão esquadrinha
Se na pura essência
Ou na vida minha
Deleite voluptuoso
Ostentando o tirânico
A desluzir o portentoso
No maísculo amorico
Um blasfemador
Ou bom catiço?
Será isso amor
Ou amor é isso?
Fazia crer
Majestoso relicário
O que há de ser?
Amorável eloquência
Ignota também
Sequaz mainça
O convivente detém
Por excelência
A questão esquadrinha
Se na pura essência
Ou na vida minha
Deleite voluptuoso
Ostentando o tirânico
A desluzir o portentoso
No maísculo amorico
Um blasfemador
Ou bom catiço?
Será isso amor
Ou amor é isso?
segunda-feira, 14 de junho de 2010
ENTARDECER
AO SABOR DA MOCIDADE
NA VIDA MUITAS EMOÇÕES
TANTOS DESEJOS, ILUSÕES
E CLARO, A PECULIAR VELEIDADE
LEMBRO A RUAZINHA DE TERRA
AGORA BEM MODIFICADA
TAMBÉM TEM A CALÇADA
FICAVA NO PÉ NA SERRA
COMO NÃO LEMBRAR COM PRAZER
DA JUVENTUDE, AS TARDES DE GAROA
O ARCO-IRIS, O SOL QUE SE ESCOA
A MENINA A PASSAR. OH!, ENTARDECER!
ENTARDECER MOMENTO SAGRADO
SURGIA NO CÉU A AVE DESABRIGADA
VOANDO A PROCURA DA SUA MORADA
E NA ESQUINA, A SURGIR, ANJO ABENÇOADO
NA VARANDA EU FICAVA A ESPERAR
SÃO LEMBRANÇAS QUE COMOVEM
NO ENTARDECER AQUELA JOVEM
VINHA NA MINHA RUA PASSAR
CORRIA COM EMPOLGAÇÃO
SÓ PARA VÊ-LA PASSAR
NO SEU SUAVE BALANÇAR
ILUMINANDO O MEU PORTÃO
A TARDE SEMPRE A CAIR, POIS..
NA RUA COM MENOS PÓ
HOJE ELA JÁ NÃO PASSA SÓ
MAS JUNTOS, SIM, PASSAMOS OS DOIS
NA VIDA MUITAS EMOÇÕES
TANTOS DESEJOS, ILUSÕES
E CLARO, A PECULIAR VELEIDADE
LEMBRO A RUAZINHA DE TERRA
AGORA BEM MODIFICADA
TAMBÉM TEM A CALÇADA
FICAVA NO PÉ NA SERRA
COMO NÃO LEMBRAR COM PRAZER
DA JUVENTUDE, AS TARDES DE GAROA
O ARCO-IRIS, O SOL QUE SE ESCOA
A MENINA A PASSAR. OH!, ENTARDECER!
ENTARDECER MOMENTO SAGRADO
SURGIA NO CÉU A AVE DESABRIGADA
VOANDO A PROCURA DA SUA MORADA
E NA ESQUINA, A SURGIR, ANJO ABENÇOADO
NA VARANDA EU FICAVA A ESPERAR
SÃO LEMBRANÇAS QUE COMOVEM
NO ENTARDECER AQUELA JOVEM
VINHA NA MINHA RUA PASSAR
CORRIA COM EMPOLGAÇÃO
SÓ PARA VÊ-LA PASSAR
NO SEU SUAVE BALANÇAR
ILUMINANDO O MEU PORTÃO
A TARDE SEMPRE A CAIR, POIS..
NA RUA COM MENOS PÓ
HOJE ELA JÁ NÃO PASSA SÓ
MAS JUNTOS, SIM, PASSAMOS OS DOIS
quinta-feira, 6 de maio de 2010
MUSICOMANIA
O dia é de relaxidão
Afinal é domingo
Procrastinado o xingo
Façamos da vida canção
A viola bem afinada
De sobreaviso o drinque
Sem qualquer achinque
Do tragadeiro, só toada
De lês-a-lês, banido o lerdo
Todavia, ajoujado a calma
Com transparência na alma
Poetificamos o verbo
Encetando bom toar
Com sabor de serenata
Frenteado a bela açafata
Óh! impetuoso embate de olhar
Excelsas da empatia
Prudente em delinear
No horizonte prenunciar
Conúbio a se contiguar
Salve! Salve! Musicomania!
Afinal é domingo
Procrastinado o xingo
Façamos da vida canção
A viola bem afinada
De sobreaviso o drinque
Sem qualquer achinque
Do tragadeiro, só toada
De lês-a-lês, banido o lerdo
Todavia, ajoujado a calma
Com transparência na alma
Poetificamos o verbo
Encetando bom toar
Com sabor de serenata
Frenteado a bela açafata
Óh! impetuoso embate de olhar
Excelsas da empatia
Prudente em delinear
No horizonte prenunciar
Conúbio a se contiguar
Salve! Salve! Musicomania!
terça-feira, 6 de abril de 2010
HÁ DE VIR
Árduas são as veredas
Nos momentos sem guarida
Nesses instantes da vida
Titubeamos nas alamedas
No manadeiro do horizonte
Mister é pompear o brio
Nas pugnas dos desafios
Até bispar-se a fonte
Na vida, tudo tem arranjo
Como do letargo ao despertar
Já lobriguei no entremostrar
Tão majestoso arcanjo
Insigne pundonor
Alentadoras virtudes
Bendizemos amiúde
Talhe tão encantador
Fortuito fico a sorrir
Da remissão, dadivosas táboas
Pra lenitivo de minhas mágoas
Meu bálsamo há de vir
Nos momentos sem guarida
Nesses instantes da vida
Titubeamos nas alamedas
No manadeiro do horizonte
Mister é pompear o brio
Nas pugnas dos desafios
Até bispar-se a fonte
Na vida, tudo tem arranjo
Como do letargo ao despertar
Já lobriguei no entremostrar
Tão majestoso arcanjo
Insigne pundonor
Alentadoras virtudes
Bendizemos amiúde
Talhe tão encantador
Fortuito fico a sorrir
Da remissão, dadivosas táboas
Pra lenitivo de minhas mágoas
Meu bálsamo há de vir
quinta-feira, 1 de abril de 2010
MUNDO JOVEM
A idade é alvissareira
O tempo é descobridor
Eta! mundo sem porteira
O futuro é promissor
A tua imagem é verdadeira
Porque a verdade é superior!
Jovem sim! Todavia sobriedade
Como a árvore frondosa
Mais impõe majestade
Na persistência fervorosa
Cada dia vê tua verdade
E na liberdade te faz honrosa
Muitos serão teus acertos
Ainda que meiga e formosa,
Com ou sem enxertos
Cultivas perfume que desabrocha
E na hora dos apertos
Sejas forte que nem rocha
Foi bem assim que nasceu
Com esse teu jeito puro
Como o Pai do céu concebeu
Com esse estilo maduro
Da forma que escolheu
Segue a traçar teu futuro
Deveras, um valor rotundo
Só não enxerga quem não vê
Tu não só veio ao mundo
Da forma como se crê
Mas de conteúdo profundo
Porque o mundo veio em você!
Prá nascer pediu nada
E mesmo sem escolher
Tens família abnegada
Porque a vida chamou você
Por isso a bondade herdada
Só te faz merecer
Essa vida abençoada!
O tempo é descobridor
Eta! mundo sem porteira
O futuro é promissor
A tua imagem é verdadeira
Porque a verdade é superior!
Jovem sim! Todavia sobriedade
Como a árvore frondosa
Mais impõe majestade
Na persistência fervorosa
Cada dia vê tua verdade
E na liberdade te faz honrosa
Muitos serão teus acertos
Ainda que meiga e formosa,
Com ou sem enxertos
Cultivas perfume que desabrocha
E na hora dos apertos
Sejas forte que nem rocha
Foi bem assim que nasceu
Com esse teu jeito puro
Como o Pai do céu concebeu
Com esse estilo maduro
Da forma que escolheu
Segue a traçar teu futuro
Deveras, um valor rotundo
Só não enxerga quem não vê
Tu não só veio ao mundo
Da forma como se crê
Mas de conteúdo profundo
Porque o mundo veio em você!
Prá nascer pediu nada
E mesmo sem escolher
Tens família abnegada
Porque a vida chamou você
Por isso a bondade herdada
Só te faz merecer
Essa vida abençoada!
domingo, 28 de março de 2010
ANIVERSÁRIO
Ao estimado filho/Ao ensejo da "primavera" que vai/Nos caminhos da vida sejas bom "andarilho"/E nesse vai-e-vem, segues no teu "trilho"/E que a luz desses caminhos se
fortaleçam no brilho/São os votos do teu pai.
PARABÉNS!
Um tempo que se foi
Uma data que chega
E a não fugir à regra,
Um enígma renasce
Um foco se descortina
Porque a vida se ilumina
Com legados de boa sina
No vislumbre de novas trilhas
Na direção de um horizonte
E que jamais seque a fonte
Desde que sejam fulgurantes
Com perspectivas relevantes
Sem parcimônias de tua ótica
Pela gratidão consigo mesmo
Sem afrouxar o fado a esmo
Mas em universo de emoções
Para contemplar mais doce o mundo
E preenchido de nobres vibrações
Já agregadas ao inconsciente
E livres fluam de tua mente
Por já idealizado destino
E como manda o "figurino"
Ora preenchido de sentimento
De etéreo crescimento
Diante da conscientização
E sem máculas de algema
Contudo da essência suprema
Que brota do coração
E que se mantenha intacta
Pelos meandros da via-Láctea
Rogo ao Geômetra do Universo, dê guarida
Com bênçãos de infinita bondade
Guardando a tua felicidade
Pelos caminhos e vicissitudes da vida!
fortaleçam no brilho/São os votos do teu pai.
PARABÉNS!
Um tempo que se foi
Uma data que chega
E a não fugir à regra,
Um enígma renasce
Um foco se descortina
Porque a vida se ilumina
Com legados de boa sina
No vislumbre de novas trilhas
Na direção de um horizonte
E que jamais seque a fonte
Desde que sejam fulgurantes
Com perspectivas relevantes
Sem parcimônias de tua ótica
Pela gratidão consigo mesmo
Sem afrouxar o fado a esmo
Mas em universo de emoções
Para contemplar mais doce o mundo
E preenchido de nobres vibrações
Já agregadas ao inconsciente
E livres fluam de tua mente
Por já idealizado destino
E como manda o "figurino"
Ora preenchido de sentimento
De etéreo crescimento
Diante da conscientização
E sem máculas de algema
Contudo da essência suprema
Que brota do coração
E que se mantenha intacta
Pelos meandros da via-Láctea
Rogo ao Geômetra do Universo, dê guarida
Com bênçãos de infinita bondade
Guardando a tua felicidade
Pelos caminhos e vicissitudes da vida!
sábado, 13 de março de 2010
QUARTO
QUARTO
Predito de quarto crescente
O dia a prenunciar desencontros
Açulante a aflorar nossos monstros
Na invasão de nossa mente
Quando a vida vem passar
Por um mau quarto de hora
Desventuramo-nos num bota-fora
Que se nos impõe digressionar
Largamos as convenções
Botamos os quartos de banda
Só para ver como anda
Nossas contas de emoções
Pinta branco de sapiência,
Frustra como quartel-mestre sem tropa
Malogro de navegador sem frota
É um passar no quarto, da consciência
No quarto que descobri...,
Apenas um quarto de hora
É muito prá quem chora
E pouco pra quem ri
No quarto de despejo
Remexendo coisas guardadas
Revoltas em pensamentos.
Ficarmos por momentos
Em nosso quarto, aposento
É nosso único desejo
Predito de quarto crescente
O dia a prenunciar desencontros
Açulante a aflorar nossos monstros
Na invasão de nossa mente
Quando a vida vem passar
Por um mau quarto de hora
Desventuramo-nos num bota-fora
Que se nos impõe digressionar
Largamos as convenções
Botamos os quartos de banda
Só para ver como anda
Nossas contas de emoções
Pinta branco de sapiência,
Frustra como quartel-mestre sem tropa
Malogro de navegador sem frota
É um passar no quarto, da consciência
No quarto que descobri...,
Apenas um quarto de hora
É muito prá quem chora
E pouco pra quem ri
No quarto de despejo
Remexendo coisas guardadas
Revoltas em pensamentos.
Ficarmos por momentos
Em nosso quarto, aposento
É nosso único desejo
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
DESAMOR E AMOR DEZ
Uma mesa..., vinhos, filés
Jantar à luz de velas
Abaixo tocam-se canelas
Isso é amor dez
Se madrugada for
À casa não retornei
Onde estou nem sei
Isso é desamor
Se fico a teus pés
Repleno de carinho
Chamando-te benzinho
Isso é amor dez
Temulento e sem cor
Exalando aguardente
E ainda valente
Isso é desamor
Adormeces aos cafunés
Massagem sem fustigares
Muitas preliminares
Isso é amor dez
Se receberes flor
De mão sorridente
Um beijo muito ardente
Podes ficar contente
Isso é dez para o amor
Jantar à luz de velas
Abaixo tocam-se canelas
Isso é amor dez
Se madrugada for
À casa não retornei
Onde estou nem sei
Isso é desamor
Se fico a teus pés
Repleno de carinho
Chamando-te benzinho
Isso é amor dez
Temulento e sem cor
Exalando aguardente
E ainda valente
Isso é desamor
Adormeces aos cafunés
Massagem sem fustigares
Muitas preliminares
Isso é amor dez
Se receberes flor
De mão sorridente
Um beijo muito ardente
Podes ficar contente
Isso é dez para o amor
Assinar:
Postagens (Atom)