MINHA TERRA
O dia virou um breu
Traços de lampejo forte
No horizonte dos céus correu
Um clarão de sul a norte
No lusco-fusco silhueta apareceu
Em esplendor de grande porte
Não era pouco o espanto
"Credo cruz" barbaridade!
Seria um vulto santo?
Em meio a tempestade?
Autóctone cheio de encanto
Sentiu ver a divindade
Não se fazendo assustado
Pois o medo sempre venceu
Julgando-se um predestinado
Para a coxilha já correu
Ecoou o grito num brado
Cidade! Teu nome nasceu!
Dentre outras, a valorosa mão
Do criador de gado
Na justa reivindicação
Ao nosso glorioso estado
A efetiva emancipação
Este bom pago foi guindado
Alavancando a economia
Matadouro estruturado
Nunca vi mais sadia
Flor de tropa de gado
Tangidos à picana guia
A chegar por todo lado
Se ainda não conhece,
Esta terra, vale a pena
Vê se não te esquece
Não é grande nem pequena
Mas aqui a tua prece
Equivale a uma novena
Minha terra, centro ocidental
Este chão, tem legenda
Na lavoura, o cereal
O gado lá na fazenda
Teu povo, teu cabedal
Tua história, tua lenda!
terça-feira, 1 de julho de 2008
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