Sob a ótica de uma nova roupagem quem sabe um dia, no enlevo do espectro da essência política como administração, possa vir ser objeto nominativo de um partido político --o partido da política adminstrativa-. Por certo, se engajariam nesse partido aqueles cidadãos que reunindo atinentes condições , não militam através de partidos,pois não comungam dessa proposta de militância, porquanto, não cogitam concorrer ou disputar um cargo eletivo por não interagirem muito bem com a idéia de serem focados com outros olhos perante a opinião pública, dado o fato de já beirar quase cultura pupular --se uma vez empossado em cargo político eletivo, aqueles antes detentores de ideais voltados para causas nobres teriam seus pensamentos, depois, desvirtuados, salve! os de boa fé!-. Realmente se faz voltar a atenção, haja vista, com que abundância a mídia ( nada contra a mídia, p/contrário...) veicula fartas manchetes com ênfase d'alguns desencontros na versação inadequada de ideais administrativos, protagonizados por alguns, revestidos de certas posições de mando. E na esteira destas conotações a frustação às expectativas desses cidadãos emprenderem uma eventual candidatura a um determinado cargo eletivo se faz cada vez mais remota.
No entretanto, se a propositura fosse com outro enfoque, o de candidatar-se para em nome do poder, este, por força de dispositivo inerente ao cargo eletivo, que ora seriam investidos, fosse explicitado como vislumbre preponderante e abalizado de se estar sendo coadjuvante da administração pública, embora ainda que uma uma pequena parte , mas para qualquer circunstância , uma parcela de atos e atitudes políticos repletos de boas técnicas voltadas para o interesse da adminstração daquilo que refletiria na composição do patrimônio público, por extensão, patrimônio brasileiro, aliás, por direito, diga-se de passagem, patrimônio dos brasileiros todos. Talvez, quem sabe, muitas cabeças pensantes, o pensamento nesse patamar de vibração, contribuiria para que o Brasil seja cada vez mais nosso e não houvesse espaço à cobiça e ingerência, pelo menos, por meios não lícitos e não pacíficos, de outros povos em nossas riquezas.
Pois se aqui nascemos e aqui estamos, talvez não seja por acaso, todos somos legítimos responsáveis e devemos ser zelosos do bom senso em nome de todos nós e em nome sobretudo das futuras gerações que serão os legítimos herdeiros de todos os legados, com certeza não gostariam de encontrar aqui os seus direitos, o seu patrimônio, por negligência nossa, dilapidado ou em mãos inescrupulosas. Desde que se admita, ao nascermos aqui nesta terra também temos deveres para com o Brasil e como brasileiros, ao exercermos um cargo público eletivo estaríamos, nada mais nada menos, entre outras nobrezas, ajudando a administrar parcelas do todo, por menor ou maior significado, em proporções, evidentetemente fatia do patrimônio todo do nosso país.
Dito isso, o que não se pode dizer é: --se é bem de ente comum, abstrato, não é meu, por isso não tenho comprometimentos. Por conseguinte, abriria precedente para alguém dizer: --se hesito em pagar ou recolher ao fisco, o devido, dos impostos ou tributos é porque sou esperto.