DIA DAS MÃES, contos
e estorias p/homenageá-las
Nesta data vem sempre a lembrança daquele menino e sua mãe. Era ele
franzino, nem lembrava muito bem do pai, por razões que não vamos
particularizar, com certeza não vem ao caso, neste momento, mas provavelmente
pela carência da presença deste, na falta de afinidades com o mesmo, pela falta
de maior convívio, talvez. Portanto, aquele jovem muito jovem ainda, vivia só
com a mãe. Contudo, nessa oportunidade, um dia especial, afinal, era o dia
comemorativo ao “dia das mães”. O menino quando chegara, da rua, em casa já era
hora do almoço. A mãe que acabara de preparar simples refeição convidou-o a
acompanhá-la, então, sentou-se à mesa a fazer companhia à sua mãe. Ao terminar
a refeição ficou em pé, respirou fundo e disse: - Mãe, quando eu caminhava pela
rua ouvi atrás de mim, barulho de algo caindo, voltei e juntei esta romã
rachada que acabara de cair ao solo pelo lado de fora da cerca de um dos pátios
vizinhos, está fresquinha, qual te quero oferecer neste dia das mães. Nesse dia
estava falante o moço, pois, continuou: - Desculpe mãe eu não poder te dar um
presente melhor neste dia tão especial para você que merece e é o dia das mães.
A mãe emocionada respondeu: - preocupa não meu filho, nem liga para isso, para
mim por melhor que seja o presente e por mais bonito que seja o embrulho, se
envolto em papel e fitas chiques, mesmo que fosse um objeto de alto valor
monetário, seria apenas representado pelo aspecto momentâneo, suplementar e
simbólico, quiçá efêmero valor, o que, aliás, para mim importa mesmo é o
singelo no manifesto grandioso pelo teu gesto, pelo que vem de ti meu filho, o
presente material simples ou caro de ti para mim não é o mais importante.
Preocupa não filho, repetiu a mãe. -Para mim o verdadeiro e principal presente,
já ganhei, é você, a tua presença, o teu carinho a tua atenção que recebo todo
dia do ano, a convivência, o amor de filho. Além do mais, digo-te, meu filho, o
verdadeiro e maior presente, que queria receber já recebi do Grande Arquiteto,
Deus, quando você nasceu. Atribuindo-me, Deus, a sublime e sagrada incumbência
terrena de gerar e receber uma vida, a vida do meu filho e a gloria de bem
poder orientar e bem influenciar no teu crescimento que graças a essas dádivas
como a do discernimento para o desenvolvimento de minha própria capacidade,
para criá-lo, orientá-lo e educá-lo, estes sim, presentes perenes consagrados pelo
Grande Arquiteto que é Deus.
Nosso abraço, a minha e, a todas as mães, evidenciando como é sublime e autêntico o amor de mãe, dar amor sem nada esperar receber. Salve o dia das mães.
Nosso abraço, a minha e, a todas as mães, evidenciando como é sublime e autêntico o amor de mãe, dar amor sem nada esperar receber. Salve o dia das mães.